sábado, 29 de junho de 2013

Relação Flu/Unimed é preocupante. Ministro dos Esportes envia à Fazenda a MP que limita os direitos econômicos de atletas aos clubes.


 “O Ministério do Esporte ignorou o apelo dos clubes e mandou ao Ministério da Fazenda artigos limitando os direitos econômicos dos jogadores aos clubes, como defende a Uefa -a Conmebol se opõe a isso. A Fazenda ainda não devolveu o texto e ainda não há prazo para a publicação da MP”.

Esta nota publicada na coluna “De Prima” do Lance Net deste sábado pode explicar o suposto desinteresse da Unimed em manter altos investimento no Fluminense.
Ou seja, se esta MP for aprovada os clubes só poderão inscrever em competições atletas cujos direitos econômicos pertençam integralmente aos clubes. E como divulgamos recentemente, se isso acontecer o Fluminense seria dentre os grandes clubes brasileiros o mais prejudicado, já que a maior parte dos direitos econômicos dos atletas contratados pertencem ao patrocinador.

O clube vive hoje um momento muito delicado, a atual gestão insiste em atribuir às receitas extraordinárias penhoradas pela PGFN (Procuradoria Geral da Fazenda Nacional) os atrasos de salários, a exclusão do timemania, a falta de verba para divulgar o sócio futebol e a dificuldade em contratar reforços.

Eu entendo que o problema é outro. Conforme temos alertado já há algum tempo, não há orçamento que suporte a rombos próximos dos R$ 100 milhões a cada ano, e isso não vem de hoje, esse negócio de contar com receitas extraordinárias como venda de atletas e premiações para fechar o orçamento, é um problema antigo. Na gestão atual “conservadoramente” não se inclui no orçamento esse tipo de receita, por outro lado o orçamento fecha com déficit, o que acaba dando no mesmo.

O que o clube precisa fazer, inclusive foi uma das alterações aprovadas pelos sócios na recente reforma estatutária, é orçar as suas despesas no limite das suas receitas. As receitas extraordinárias, na minha opinião devem ser utilizadas para amortização de dívidas. Observem que as penhoras da PGFN tem incorrido em cima de receitas extraordinárias e não sobre as receitas operacionais de bilheteria e de mensalidades.

Um outro agravante que pode ter chamado a atenção da PGFN foi o fato de ter o clube optado por deixar de lado o pagamento de débitos vencidos e priorizar os débitos correntes, isso de certa forma acaba frustrando o credor que deseja ver seus créditos liquidados pela ordem. A Receita Federal não quer saber se a dívida de 2007 a 2010 é do Horcades e a partir de 2011 é do Peter, ela quer o Fluminense liquide primeiro os débitos vencidos, que já estão no limite de suas multas, assim funcionam as coisas nesse país.

A multa é uma penalidade impostas aos devedores pelo atraso no pagamento de obrigações, que incide sobre o valor da dívida de uma só vez, ao contrário dos juros que são diários. Ou seja, no caso dos débitos federais a multa é de 0,33% ao dia, limitada a 20%, portanto depois do segundo mês de atraso ela fica congelada, passando a incidir apenas os juros Selic. Portanto, é mais vantajoso para o devedor que não faz questão de ter uma CND, ou o ter nome limpo no Serasa, pagar o débito corrente se livrando da multa, do que pagar os débitos vencidos há mais de dois meses.

Isso acontece com qualquer tipo de dívida. No caso do aluguel, por exemplo, se o inquilino atrasa o pagamento, de cara vai pagar uma multa de 10% podendo chegar a 20%. Se completar 1 mês de atraso a administradora do imóvel não vai aceitar receber o segundo antes que o primeiro seja quitado. No cartão de crédito idem, a multa e os juros passam a fazer parte da fatura do mês seguinte.

Enfim, o modelo de patrocínio atual onde o dinheiro não passa pelo clube está com os dias contados, precisamos urgentemente sentar com o patrocinador e negociar um plano B, não podemos contar com a hipótese de rejeição da Medida Provisória, até mesmo porque não são todos os clubes que estão contra, para alguns como o São Paulo, por exemplo, que fechou o balanço de 2012 com R$ 97,4 milhões de direitos econômicos de atletas, se a MP for aprovada pode colocá-lo em situação privilegiada em relação aos demais clubes. 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Em resposta ao texto publicado hoje no Lancenet



Meu caro Marcello Vieira:
Respondendo à sua brilhante matéria e de certa forma concordando com ela, eu diria:
A situação econômico-financeira do clube é catastrófica.
A Direção não tem agido no sentido de reverter o quadro que se apresenta. A bagunça orgânica é um fato. Não existem organogramas nos diversos departamentos. Há uma superposição de funções em quase todos os níveis. A política de quadros e salários é um descalabro. Não existem metas a serem cumpridas. Não se vê austeridade salarial. Não se observam medidas que visem a simplificação dos quadros de funcionários e sua respectivas atribuições. Observou-se a admissão de numerosos funcionários com grandes remunerações. Factoides são apresentados a toda hora.
A política desenvolvida pela Direção não privilegia a captação de sócios contribuintes efetivos. Parece até que age no sentido do seu afastamento, já que a eles nada é oferecido. A obra da piscina era obrigatória pelo desperdício de água que havia. Mesmo assim a Direção se recusou a corrigir os 14 cm que faltavam para torna-la olímpica e foi preciso ajuda externa obtida através de verdadeiros tricolores para conserta-la. E a piscina encontra-se há 4 meses sem aquecimento.
O nosso antigo restaurante, ponto de reunião das matriarcas e sócios frequentadores do clube foi desativado e substituído por um outro que de “tão bom”, segundo eu soube, já teve suas atividades interrompidas. O que é das políticas dos espaços? Nada. O clube cada vez mais tem menos a oferecer a seus sócios.
Que foi política, conforme você diz, a determinação da Direção desencadeando o processo do sócio-futebol, não há a menor dúvida. Política e eleitoreira já que foi exaustivamente provado que 100000 sócios-futebol não fariam cócegas na amortização da dívida do Fluminense. A Direção atropelou o Conselho e o seu Presidente, agindo de má fé. Evidentemente nada temos contra o sócio-futebol A sua admissão poderia até contribuir para melhorar o fluxo de caixa do clube mas o seu poder de voto foi contestado por quase todos os sócios que conheço. Como poderá determinar os desígnios de um clube um sócio que por principio não pode frequentá-lo?. O sócio-futebol foi instituído para massa de manobra eleitoral capaz de eleger qualquer presidente de clube cujo futebol vai bem. E o nosso futebol vai bem graças à Unimed e Celso Barros e não a Direção e isso irrita sobremaneira o Novo Fluminense que nos seus primórdios fez de tudo para desestabilizar a Unimed. A Direção fica num dilema: Fica na política de picuinhas e do morde e assopra pois sabe que tudo depende dos resultados do futebol. “Não podemos atacar o Celso, agora, como gostariamos, pois o futebol vai bem. Vamos ver, depois, o que fazer se o futebol não for bem”.
No entanto se o futebol não for bem, duvido que o sócio-futebol fique com a Direção.
Para mim todo esse processo do sócio-futebol foi realmente político e o que ficou caracterizado foi a demagogia, falso populismo e vontade de perpetuar-se casuisticamente no poder.
Aliás essa Direção sempre se caracterizou por ser essencialmente política haja vista as cooptações que efetuou oferecendo cargos de pequena relevância e acomodando egos inflados a todas as correntes que você, meu caro Marcello Vieira, chama de “feudos de interesses egoístas e portanto lesivos à instituição”.
Realmente é político o legado da Gestão Peter Siemsen.
Cordialmente
Saudações Tricolores
Paulo Cesar de Carvalho Studart
Sócio Proprietário e Conselheiro (ainda)

domingo, 23 de junho de 2013

Campanha: 30 mil novos sócios contribuintes

Com todo respeito aos nossos patrocinadores, investidores e financiadores: Ambev, Unimed, Rede Globo, BMG, Lecca, FERJ, CBF e aos potenciais investidores estrangeiros que virão com a internacionalização da marca. O Fluminense F.C. só foi modelo de organização desportiva no Brasil, quando seus principais patrocinadores, investidores e financiadores, foram os seus mais de 30.000 sócios contribuintes. Quando futebol, social e esportes olímpicos remavam juntos. Quanto não havia grupos que viravam a direita, grupos que viravam a esquerda, e que hoje sobem para o mirante, que freqüentam o bar dos guerreiros mas não freqüentam o bar do tênis, ou vice versa.

Ter participado durante 5 anos da Flusócio foi uma experiência fantástica, do SATT então nem se fala. Trouxemos em pouco mais de 3 meses centenas de novos sócios contribuintes que aumentaram a nossa arrecadação. Se havíamos conseguido esse feito quase sem recursos, imaginava que poderíamos dobrar, triplicar esse número quando gestão, mas o projeto foi deixado de lado. Será que o sócio contribuinte só era atrativo por causa do voto? Prefiro pensar que não fiz parte de um “Golpe”.

Nossos churrascos transcorriam em plena harmonia, os jovens torcedores e os velhinhos que ajudaram a construir esse clube (que tem dificuldade de subir ao mirante) trocavam idéias visando construir um Novo Fluminense colocando uma pedra em cima das desavenças do passado. Não se falava tanto em heranças malditas, em cassação de benemerências.

O sócio futebol tem a sua importância, o Fluminense precisa da sua participação, mas seu espaço precisa ser delimetado em função do valor da sua contribuição, se o clube não tomar providências neste sentido vai afastar ainda mais o atual sócio contribuinte cuja mensalidade é 4 vezes maior, R$ 129,60 contra R$ 29,99. Para quem possui 2 ou 3 dependentes esse custo pode chegar próximo dos R$ 400,00 mensais. Precisamos de um preço mais acessível para esse modalidade de associação.

Precisamos criar atrativos para buscar novos sócios contribuintes e trazer de volta aqueles que hoje não se sentem à vontade para voltar a freqüentar o nosso clube. Se o clube não tem vagas suficientes para estacionamento que sejam criadas alternativas, talvez a compra de algumas vans para circularem pelos bairros no lugar desse ponto de táxi que está sempre vazio.

Precisamos do tão prometido campo de grama sintética que não sai do papel, de eventos que integrem sócios de todas as idades. De um Fluminense Unido acima de tudo.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Tricolor, muito prazer!

O blog União Tricolor FFC surgiu pela necessidade de sabermos o que realmente acontece com nosso Clube.

Aqui, quem é Fluminense Football Club, quem deseja um clube forte e vibrante, vai ter vez e voz.

Nós queremos aproximar as pessoas e manter vivo este nosso eterno amor, o FLUMINENSE!