Meu caro Marcello Vieira:
Respondendo à sua brilhante matéria e de certa forma concordando com ela, eu diria:
A situação econômico-financeira do clube é catastrófica.
A Direção não tem agido no sentido de reverter o quadro que se apresenta. A bagunça orgânica é um fato. Não existem organogramas nos diversos departamentos. Há uma superposição de funções em quase todos os níveis. A política de quadros e salários é um descalabro. Não existem metas a serem cumpridas. Não se vê austeridade salarial. Não se observam medidas que visem a simplificação dos quadros de funcionários e sua respectivas atribuições. Observou-se a admissão de numerosos funcionários com grandes remunerações. Factoides são apresentados a toda hora.
A política desenvolvida pela Direção não privilegia a captação de sócios contribuintes efetivos. Parece até que age no sentido do seu afastamento, já que a eles nada é oferecido. A obra da piscina era obrigatória pelo desperdício de água que havia. Mesmo assim a Direção se recusou a corrigir os 14 cm que faltavam para torna-la olímpica e foi preciso ajuda externa obtida através de verdadeiros tricolores para conserta-la. E a piscina encontra-se há 4 meses sem aquecimento.
O nosso antigo restaurante, ponto de reunião das matriarcas e sócios frequentadores do clube foi desativado e substituído por um outro que de “tão bom”, segundo eu soube, já teve suas atividades interrompidas. O que é das políticas dos espaços? Nada. O clube cada vez mais tem menos a oferecer a seus sócios.
Que foi política, conforme você diz, a determinação da Direção desencadeando o processo do sócio-futebol, não há a menor dúvida. Política e eleitoreira já que foi exaustivamente provado que 100000 sócios-futebol não fariam cócegas na amortização da dívida do Fluminense. A Direção atropelou o Conselho e o seu Presidente, agindo de má fé. Evidentemente nada temos contra o sócio-futebol A sua admissão poderia até contribuir para melhorar o fluxo de caixa do clube mas o seu poder de voto foi contestado por quase todos os sócios que conheço. Como poderá determinar os desígnios de um clube um sócio que por principio não pode frequentá-lo?. O sócio-futebol foi instituído para massa de manobra eleitoral capaz de eleger qualquer presidente de clube cujo futebol vai bem. E o nosso futebol vai bem graças à Unimed e Celso Barros e não a Direção e isso irrita sobremaneira o Novo Fluminense que nos seus primórdios fez de tudo para desestabilizar a Unimed. A Direção fica num dilema: Fica na política de picuinhas e do morde e assopra pois sabe que tudo depende dos resultados do futebol. “Não podemos atacar o Celso, agora, como gostariamos, pois o futebol vai bem. Vamos ver, depois, o que fazer se o futebol não for bem”.
No entanto se o futebol não for bem, duvido que o sócio-futebol fique com a Direção.
Para mim todo esse processo do sócio-futebol foi realmente político e o que ficou caracterizado foi a demagogia, falso populismo e vontade de perpetuar-se casuisticamente no poder.
Aliás essa Direção sempre se caracterizou por ser essencialmente política haja vista as cooptações que efetuou oferecendo cargos de pequena relevância e acomodando egos inflados a todas as correntes que você, meu caro Marcello Vieira, chama de “feudos de interesses egoístas e portanto lesivos à instituição”.
Realmente é político o legado da Gestão Peter Siemsen.
Cordialmente
Saudações Tricolores
Respondendo à sua brilhante matéria e de certa forma concordando com ela, eu diria:
A situação econômico-financeira do clube é catastrófica.
A Direção não tem agido no sentido de reverter o quadro que se apresenta. A bagunça orgânica é um fato. Não existem organogramas nos diversos departamentos. Há uma superposição de funções em quase todos os níveis. A política de quadros e salários é um descalabro. Não existem metas a serem cumpridas. Não se vê austeridade salarial. Não se observam medidas que visem a simplificação dos quadros de funcionários e sua respectivas atribuições. Observou-se a admissão de numerosos funcionários com grandes remunerações. Factoides são apresentados a toda hora.
A política desenvolvida pela Direção não privilegia a captação de sócios contribuintes efetivos. Parece até que age no sentido do seu afastamento, já que a eles nada é oferecido. A obra da piscina era obrigatória pelo desperdício de água que havia. Mesmo assim a Direção se recusou a corrigir os 14 cm que faltavam para torna-la olímpica e foi preciso ajuda externa obtida através de verdadeiros tricolores para conserta-la. E a piscina encontra-se há 4 meses sem aquecimento.
O nosso antigo restaurante, ponto de reunião das matriarcas e sócios frequentadores do clube foi desativado e substituído por um outro que de “tão bom”, segundo eu soube, já teve suas atividades interrompidas. O que é das políticas dos espaços? Nada. O clube cada vez mais tem menos a oferecer a seus sócios.
Que foi política, conforme você diz, a determinação da Direção desencadeando o processo do sócio-futebol, não há a menor dúvida. Política e eleitoreira já que foi exaustivamente provado que 100000 sócios-futebol não fariam cócegas na amortização da dívida do Fluminense. A Direção atropelou o Conselho e o seu Presidente, agindo de má fé. Evidentemente nada temos contra o sócio-futebol A sua admissão poderia até contribuir para melhorar o fluxo de caixa do clube mas o seu poder de voto foi contestado por quase todos os sócios que conheço. Como poderá determinar os desígnios de um clube um sócio que por principio não pode frequentá-lo?. O sócio-futebol foi instituído para massa de manobra eleitoral capaz de eleger qualquer presidente de clube cujo futebol vai bem. E o nosso futebol vai bem graças à Unimed e Celso Barros e não a Direção e isso irrita sobremaneira o Novo Fluminense que nos seus primórdios fez de tudo para desestabilizar a Unimed. A Direção fica num dilema: Fica na política de picuinhas e do morde e assopra pois sabe que tudo depende dos resultados do futebol. “Não podemos atacar o Celso, agora, como gostariamos, pois o futebol vai bem. Vamos ver, depois, o que fazer se o futebol não for bem”.
No entanto se o futebol não for bem, duvido que o sócio-futebol fique com a Direção.
Para mim todo esse processo do sócio-futebol foi realmente político e o que ficou caracterizado foi a demagogia, falso populismo e vontade de perpetuar-se casuisticamente no poder.
Aliás essa Direção sempre se caracterizou por ser essencialmente política haja vista as cooptações que efetuou oferecendo cargos de pequena relevância e acomodando egos inflados a todas as correntes que você, meu caro Marcello Vieira, chama de “feudos de interesses egoístas e portanto lesivos à instituição”.
Realmente é político o legado da Gestão Peter Siemsen.
Cordialmente
Saudações Tricolores
Paulo Cesar de Carvalho Studart
Sócio Proprietário e Conselheiro (ainda)
Sócio Proprietário e Conselheiro (ainda)
Paulinho, brilhante cardiologista com texto afiado e preciso como o bisturi de um cirurgião. Octavio Sarmento.
ResponderExcluirUm belo sumário de quem vive e conhece o Fluminense. Apesar do esforço de marketing, a verdade sempre prevalece.
ResponderExcluirParabéns Paulo Studart.
Saudações tricolores
Rogério Miccuci