sexta-feira, 12 de julho de 2013

Negócio da China

 
O Flamengo fechou negócio com o consórcio do Maracanã.
Desculpem meus amigos, mas eu estava certo.
O negócio foi ruim para o Fluminense. Com toda a prepotência e falta de transparência, fomos medíocres na negociação com o consórcio. Pensamos na ausência dos gastos no presente, mas não atinamos para os ganhos do futuro (Oh mediocridade!). E fizemos um contrato de 35 anos Esse grilhão vai ficar pesado para nós. Isso para mim é irresponsabilidade para com as gestões futuras. 
Não teremos nenhuma participação nos lucros dos bares, restaurantes e demais lojas que só vão existir e faturar porque os clubes estarão lá. Ficamos com ingressos de pequena valorização, ou seja, atrás do gol. A torcida do Fluminense se quiser ver os jogos nos lugares valorizados terá de pagar bem caro. 

Em contrapartida, o Flamengo fez acordo por 6 meses. Ficará com os lugares no meio de campo de cuja renda terá participação. Terá também participação, é claro, e isso tinha que ser aventado por nós) nos lucros dos negócios. (Cadê o nosso marketing fantástico?)
Desse modo, meus amigos, se o torcedor do Fluminense quiser ver os jogos em local privilegiado, além de pagar muito mais caro, terá que torcer calado se o jogo for Fla-Flu. E nesse caso quem terá o lucro? Isso mesmo, o Flamengo. Se o torcedor do Fluminense comer um sanduiche ou tomar um refrigerante pagará também royalty ao Flamengo. Enquanto o flamengo lucra nós ficamos chupando o dedo.
Sim, meus amigos tudo que eu previa aconteceu. Não sou gênio, mas não sou burro.
O sócio do Fluminense está envergonhado.
E o Flamengo deve estar se rindo de nós.


Por Paulo Cesar Studart

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